terça-feira, fevereiro 15

Fórmula original da Coca-Cola é descoberta 125 anos depois

A receita da Coca-Cola, guardada sob sete chaves pelos proprietários da empresa durante 125 anos, deixou de ser um mistério, segundo um site que afirma ter descoberto os ingredientes em uma página esquecida de jornal.

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Como publicada nesta terça em seu site pelos produtores do programa de rádio "This American Life", a fórmula original do refrigerante mais popular do mundo estava na fotografia que ilustrava um artigo sobre a história da Coca-Cola, publicado no jornal "Atlanta Journal Constitution" de 1979. A imagem mostra uma lista de ingredientes escritos de próprio punho em 1886 por um amigo do criador da bebida, John Pemberton, em um livro de boticário passado de geração em geração que atualmente estava com uma mulher em Griffin (Geórgia), conforme "Thisamericanlife.com".

Coca-Cola, que mantém a versão oficial de sua receita em um cofre em Atlanta que só dois funcionários têm a chave, não confirmou se a composição publicada é a correta (claro!). Da lista publicada, a parte mais reveladora é a que explica como misturar o 7X, uma substância que só representa 1% da bebida, mas que é crucial para dar o sabor característico.

Para a mistura do famoso ingrediente secreto são necessárias oito onças de álcool, 20 gotas de óleo de laranja, 30 gotas de óleo de limão, dez de óleo de noz moscada, cinco de óleo de coentro, 10 de óleo de neroli - das flores da laranjeira amarga - e 10 de óleo de canela. O restante da bebida é elaborado com três onças de ácido cítrico, duas onças e meia de água, uma de cafeína, uma de baunilha, duas pintadas de suco de lima, uma onça e meia de bala para dar cor e uma quantia de açúcar que é ilegível na lista. A receita original inclui três copos de extrato de fluído de coca, um ingrediente que a companhia retirou do composto no início do século 20 após um corrente de críticas.

Resta saber se, além da eliminação desta substância, os proprietários da Coca-Cola aplicaram modificações substanciais na fórmula desde que Pemberton a projetasse. Para tentar comprová-lo, a equipe do programa radiofônico reuniu um grupo de analistas e de amantes da bebida em uma degustação da mistura obtida pela receita. Segundo o site, a maioria dos que provaram não encontravam diferenças da Coca-Cola comercializada. Só fazer em casa, gente. Fácil : )

O grande ‘mistério’ dos posts do Facebook

182050_164440270272956_100001209525489_389147_3374405_nEstá rondando no próprio Facebook uma repercussão de que você só consegue enxergar em seu mural somente publicações dos amigos que mais interage e não as de todos o que fazem parte de seu circuito. Levando em consideração que a ferramenta permite uma interação não só com conhecidos, mas o conhecimento e novas amizades em um nicho com afinidades semelhantes, isso de fato é uma coisa ruim. Há alguns meses, o Facebook passou por uma reformulação e desde então isso afetou a maneira como seu/nosso mural aparece. Vamos tentar explicar um pouco.

É só reparar que as publicações em seu mural hoje são basicamente sempre das mesmas pessoas. E quando por exemplo, você faz alguma alteração de foto, estado e links, são também basicamente as mesmas pessoas a comentar e/ou a curtir tudo o que acontece. Da-se a impressão que você está simplesmente sendo ignorado.

O "Novo Facebook" tem uma opção da página inicial que está automaticamente definida para mostrar APENAS as publicações das pessoas com quem você  interagiu recentemente ou com quem interage mais (que será limitado apenas ao último par de semanas anterior à mudança para o novo perfil). Portanto, por outras palavras, para páginas pessoais e empresariais, a não ser que os seus amigos ou fans tenham comentado uma das suas publicações ou vice-versa, vocês agora são invisíveis uns para os outros. Nem você vê o que eles publicam, nem eles vêem o que você publica. Chato né?

Para reverter isso:

Vá até ao fim da página inicial, onde aparece “Publicações mais antigas”... Do lado direito aparece “Editar opções”, clique aí e depois clique no menu “Mostrar publicações de” e escolha “Todos os teus amigos e páginas que gostas”, aguarde e veja como o seu mural muda.

Isso para as empresas que usam a ferramenta como marketing cai como um balde d’água. Tudo bem que tudo é muito simbólico. Mas é engraçado como o Facebook em suas mudanças deveria ter avisado sobre isso e não o fez. Eu mudei e vi a diferença. Mude também e peça a seus amigos para mudar. Assim de fato, a ferramenta vira um jogo de acompanhamento.

segunda-feira, fevereiro 14

KLM usa Foursquare na melhoria no relacionamento com seus clientes

A empresa holandesa KLM deu início à campanha “Como a felicidade se espalha” cujo objetivo é surpreender os viajantes que fizerem check in no foursquare com alguma informação que, na sua opinião, tornaria suas viagens de avião um pouco menos estressantes.

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Os check ins precisam ser feitos nas lojas da KLM no aeroporto Amsterdam Schipol e, a partir do momento que os seguidores aparecem na rede social da companhia aérea, a equipe responsável pela campanha vasculha as suas vidas no Twitter e Facebook de forma a encontrar um presente customizado para cada um. Após, fazem contato via Twitter, Foursquare ou Facebook com as pessoas para entregar os presentes.

Um dos clientes, Willem, ia perder o maior jogo de futebol do ano do seu time enquanto fazia uma viagem a Nova York. A KLM, então, surpreendeu-o com um guia de viagem de New York da Lonely Planet com os melhores bares que transmitem jogos de futebol para garantir que ele não perderia a partida. Veja:

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Outro cliente, Perry, estava de aniversário e em viagem, então foi surpreendido com um cartão e uma taça de champanhe. Outros presentes e presenteados estão disponíveis no álbum da campanha no Facebook. A ação KLM Surprise está sendo usada como uma experiência na utilização de redes sociais e o nível de resposta dos consumidores. A empresa está monitorando de perto os tweets e mensagens do Facebook de forma a entender como a “felicidade se espalha” na internet e que tipo de conversas evoluem entre seus clientes a partir das surpresas oferecidas. Isso tudo é muito bom, bonito e interessante, mal altamente de risco. Necessidade constante de monitoramento. O menor dos erros pode gerar algo altamente negativo e por a campanha inteira em lenções ruins. O que eu acho muito bacana é o passo a frente que deram na customização/personalização de cada um de seus clientes.

"País rico é país sem pobreza" é o novo slogan do governo

O governo está mudando a assinatura das suas campanhas. O slogan “Brasil, um País de todos” criado pelo publicitário Duda Mendonça em 2002, no primeiro do ano da era Lula na Presidência da República, sai de cena e a partir de agora será “País rico é país sem pobreza”, alinhado com o texto da presidente Dilma Rousseff, que tem enfatizado nos seus pronunciamentos a erradicação da pobreza. A criação é de Marcelo Kertész, publicitário que atuou na criação dos programas de televisão da campanha da presidente Dilma, ao lado da diretora Lô Politi. A marca ficou assim:


E a rápida apresentação que também substituirá as vinhetas:


                                  

Nestlé reedita latas antigas de Nescau

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Chega ao mercado neste mês a edição limitada de latas retrô do achocolatado Nescau, da Nestlé. A série traz os grafismos mais marcantes da história do produto, desde seu lançamento em 1932, em quatro embalagens de diferentes épocas: 1932, 1960, 1986 e 1998.

A lata de 1932, por exemplo, mostra de onde vem o nome do achocolatado: a junção de Nestlé com cacau. Na época, o produto recebia a grafia "Nescáo". O nome que mantém até hoje, Nescau, só surgiu nas latas a partir de 1960. Em 1986, a embalagem ganha o popular slogan "Energia que dá gosto", e a coleção termina com a embalagem de 1998.

As quatro latas chegam com a mesma fórmula, de Nescau 2.0, com 400 gramas. A coleção pode ser adquirida nos pontos de venda de todo o país e faz parte das ações da Nestlé para comemorar os 90 anos da companhia no Brasil.

Poderiam manter, não acham?

Fenômeno publicitário, Ronaldo se despede do futebol

Em um nível de popularidade comparável no Brasil apenas aos também mitológicos Pelé e Ayrton Senna, o jogador Ronaldo Luis Nazário de Lima, 34 anos de idade, anunciou oficialmente o fim da sua carreira nas quatro linhas nesta segunda-feira (14), em coletiva de imprensa.

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Se foi um fenômeno nos gramados, Ronaldo também foi fenomenal nas jogadas, por assim dizer, de marketing. De origem humilde, mas articulado, logo no início mostrou habilidade nos contratos de patrocínio e na construção da sua imagem. A chegada precoce à Europa lhe garantiu acesso às sutilezas do universo mercadológico. Nesses 18 anos nos campos, Ronaldo amealhou uma fortuna pessoal estimada por especialistas em R$ 1 bilhão, a maior parte dela com marketing.

A Ambev foi a primeira marca a buscar associação com a imagem de Ronaldo, em 1994, antes da vitoriosa Copa dos EUA. O jogador nunca interrompeu o compromisso com a empresa de bebidas. As marcas Guaraná Antarctica e Brahma Chopp são as que exploram mais sua imagem em campanhas publicitárias. Com a Nike mantém contrato vitalício que lhe garante receita anual de cerca de R$ 14 milhões. Parte da receita é oriunda da venda da linha R9 ("R" de Ronaldo e 9, o número da sua camisa de jogo).

Mas o valor nunca foi admitido pela empresa de artigos esportivos e nem pelo craque, que vai se dedicar a partir de agora à direção da 9ine (lê-se naine), empresa de marketing esportivo que lançou no ano passado em sociedade com o grupo inglês WPP, negócio costurado de forma tripartite por Ronaldo, Sérgio Amado (presidente do grupo Ogilvy no Brasil) e Sir Martin Sorrell, controlador da holding de comunicação com base em Londres. A 9ine já está administrando a carreira/imagem do lutador brasileiro Anderson Silva, que ganhou em combate com Vitor Belfort o título mundial do UFC (Ultimate Fighting Championship).

Caso não decidisse parar, Ronaldo Fenômeno poderia ser prospect potencial da 9ine, já que sua imagem vinha sofrendo desgaste continuado. Afinal, um atleta não pode ficar obeso como ele e não render em campo o que uma marca como o Corinthians espera de retorno, sobretudo as cobranças dos patrocinadores que investem cerca de R$ 100 milhões por ano clube, grande parte deles atrelados à imagem de Ronaldo. Os valores dos contratos com a Neo Química, marca de genéricos da Hypermarcas, por exemplo, estão garantidos para 2011 ou no prazo estipulado de vencimento. Porém, caso o clube não consiga vitórias e títulos importantes na temporada, terão revisão orçamentária para 2012. Os contratos de imagem de Ronaldo são feitos separadamente.

Apesar do fim próximo de epílogo melancólico, Ronaldo já mostrou habilidade de marketing para o anúncio. Assim que anunciou sua saída, logo repercutida nas mídias sociais e pelos principais sites de notícias do mundo. Ronaldo é uma personalidade. Um fenômeno da publicidade.

quarta-feira, fevereiro 9

Victoria's Secret esqueceu de um dos braços da modelo em anúncio

Às vezes o Photoshop acaba escondendo o que não devia. Nessa foto, que está no site da Victoria's Secret, a modelo Marissa Miller ficou sem o braço esquerdo. Que peninha:


Vi no Jezebel

Nova lata da Pepsi: magra como as modelos da NY Fashion Week

Não foi por acaso que a Pepsi escolheu a New York Fashion Week - também conhecida como Mercedes-Benz Fashion Week - para lançar a nova lata da Diet Pepsi. Segundo a empresa, a 'Skinny Can' foi criada "para celebrar as mulheres bonitas e seguras" e é "o complemento perfeito para os looks mais elegantes". A novidade estará disponível nas lojas dos EUA a partir de março, mas o modelo antigo e 'gordinho' também continuará nas prateleiras. Eu gostei:


No SPFW em Janeiro de 2010, foi lançada aqui em São Paulo a Coca-Coca Light Plus, também muito idêntica.

segunda-feira, fevereiro 7

Whisky Ballantine's Finest cria garrafa com luz própria

O whisky escocês, eleito como o melhor scotch Standard do mundo por dois anos consecutivos pela Bíblia do Whisky – lança oficialmente em todo o Brasil a versão high tech Ballantine´s Equalizer. É linda, vejam:




Com luz própria nas cores azul e vermelha, a noite dos consumidores da marca promete ser beeeem interessante. Além das luzes próprias, ela tem também um equalizador de som eletrônico próprio capaz de seguir as batidas da música que está sendo tocada no ambiente, pensa. Pode até ser usada como objeto de decoração. Ballatine´s Equalizer será vendida em grandes redes de supermercados e delicatessens pela bagatela de R$ 280.

sábado, fevereiro 5

Que tal um Kamasutra com seu laptop?

Haja flexibilidade! O Kamasutralap lista algumas das diversas posiçoes possíveis para usar seu notebook. Só cuidado para nao utilizar nenhuma delas por muitas horas seguidas, sob risco de ganhar uma senhora dor nas costas! Super útil:

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Coca-Cola desafia a Starbucks

Bem ao lado da porta de uma Starbucks na Broadway, em NY, a Diet Coke colocou um anúncio que diz - "Quem tem tempo de ficar na fila por um café com leite?" Veja:

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Gafe em merchandising no BBB leva patrocinadora Knorr e concorrente aos Trending Topics

Apesar de ser um dos cinco patrocinadores da 11ª edição do Big Brother Brasil, a Knorr acabou perdendo espaço para a concorrente Maggi na prova do líder da última quinta-feira. Uma gafe logo nos primeiros momentos da competição, durante a qual os participantes espontaneamente cantaram o jingle da Maggi, levou as duas marcas e o mascote da concorrente, “Galinha Azul”, os topo dos assuntos mais comentados no Twitter.

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No desafio desta semana, os participantes tiveram de vestir uma roupa de frango assado para disputar o cargo do líder numa prova de resistência. Após um “banho de temperos”, os integrantes permanecerão "assando" num forno até que reste apenas um vencedor. Minutos depois do início da prova, os participantes do BBB cantaram a música da Galinha Azul, mascote da Maggi, gerando comentários negativos na rede social. "Prova fail" e "Maggi sabotadora" também foram algumas das expressões mais tuitadas.

Além da reação negativa gerada pela confusão com a identidade das duas marcas de caldos de galinha, a prova recebeu críticas pela sua engenharia e foi considerada por muitos de mau gosto. "Super pega bem pra Knorr esse merchan/fail de assar humanos com saco plástico na cabeça", disse um dos muitos tweets com o mesmo teor de julgamento.

Bafão.

Livros que designers amam

Como o bom design, bons livros podem tornar sua vida melhor. E designers são uma grande fonte de boas recomendações de livros. Estas são as frases explicativas no texto de abertura do Designers & Books, que entrou no ar hoje, com 50 designers convidados (incluídos aí arquitetos, estilistas, designers gráficos, designers de produtos etc., quase todos americanos) e uma seleção de 678 títulos apontados por eles.

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Os criadores da página pediram a esses profissionais listas de obras que ajudaram a formar seus valores, sua visão de mundo e suas ideias sobre design. A cada semana novos designers e títulos serão acrescentados. Leitores podem comentar e criar listas de leituras a partir das indicações.

Como infelizmente não sou nada expert no assunto, preciso dizer que a seção que mais me chamou a atenção foi a de livros de ficção, que tem como o mais votado Ulisses, de James Joyce (com seis indicações, embora eu tenha o péssimo hábito de desconfiar de quase todo mundo que diz ter lido esse livro inteiro). Acho que senti falta só de breves explicações de cada participante para os títulos escolhidos.

Anyway, fica aí a dica pra quem gosta.

Por: Raquel Cozer

quinta-feira, fevereiro 3

Conteúdo: a sua marca tem?

Já não é novidade que as marcas viraram mídia. Muitas delas, no entanto, ainda não se tocaram. Apesar de o Brasil ser um dos poucos países no mundo em que a mídia de massa, especialmente a TV, ainda predomina, fazendo assim perdurar um modelo de propaganda da idade da minha avó, é nítido, claro e notório que os hábitos dos consumidores mudaram. Principalmente os novos consumidores, os early adopters e a geração Y.

Essas pessoas que consomem como nunca e que influenciam a compra de famílias inteiras, não são mais o alvo da propaganda. Quando querem um produto ou um serviço, elas vão até as marcas. Mudou a mão e a via agora é dupla. Não adianta mais as empresas fazerem a mídia tradicional como única forma de comunicação, “empurrando”. O modelo tem que se reinventar para que a marca “puxe” o consumidor. O que não é nada fácil. Mas também não é impossível. Convenhamos.

Em palestra exclusiva para brasileiros, em Nova York, realizada há poucos dias, Marc Gobé, fundador da Emotional Branding, autor do livro de mesmo nome e um dos maiores especialistas em marca do mundo, mostrou o quanto as marcas são chatas ao não aderirem ao novo modelo. A saída é fazer delas um show, um entretenimento. Isso porque as pessoas saem de casa para ir a um espetáculo.

Marketing de conteúdo

O que as marcas precisam é entregar conteúdo relevante ao seu público. O consumidor precisa se ver na marca. Há vários modelos práticos. Desde o brand entertainment, ou brand content, até a atitude de marca. É caso da Red Bull, por exemplo. A marca se alimenta da aventura e de eventos inunistados para atrair consumidores. Ela promove conteúdo. E os consumidores se identificam com aquilo, compram. E o melhor: VENDEM também.

Tenho ouvido e visto cada vez mais sinais do que já chamaram até de marketing de conteúdo. Independente do nome, a realidade é que a sua marca deve promover algo que atraia o consumidor. Esse algo pode ser um serviço, um aplicativo mobile, um game ou um blog em que você dá dicas de decoração, como bem faz a construtora Tecnisa. Não é difícil. Basta ver qual é essência da marca, qual é o propósito dela, e desenvolver os projetos. E aqui que está o problema.

Uma marca que desenvolve um conteúdo de qualidade, relevante, útil, pertinente, diferente, interativo e alinhado aos objetivos estratégicos da empresa se diferencia das demais. Cria identificação, proximidade, relacionamento e envolvimento com o consumidor. Forma uma grande barreira de saída e pode ajudar em uma crise. Promover conteúdo neste mundo conectado em rede é um ótimo caminho para engajar as pessoas. Para ajudar a comprar ao invés de vender.

Comentários no Facebook viram propaganda

Quando se fala de marketing em redes sociais, o que as empresas mais desejam é ver os próprios clientes fazendo propaganda dos serviços que oferecem. Isso irá se tornar realidade em breve no Facebook, que lançará um recurso para fazer exatamente isso, transformar comentários em publicidade. A informação é do IDGNow!

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O serviço foi batizado de "Sponsered Stories" e funciona com a coleta de opiniões sobre determinado produto ou marca para posteriormente convertê-las em divulgação. O que for usado pelo Sponsored só será mostrado aos contatos de quem escreveu, então será algo como amigos contando a amigos o quanto gostaram daquilo. Eles pegam algo de bonito que você disse e dão um banho de loja, vamos dizer assim. Ou seja, ouvem os comentários sobre e aproveitam a ideia para NOVAS ideias.

A novidade será exibida ao lado direito do Facebook, onde ficam localizados os anúncios. O Facebook usou o Places (ainda inédito no Brasil) para mostrar como o produto pode ser usado: um cliente entra na Starbucks e anuncia que chegou ao local, fato que passa a fazer parte do anúncio da rede. Se outros usuários "curtirem" ou comentarem, também participam da propaganda – tudo acompanhado por seus contatos na rede. Pensa que bacana!

Grandes marcas já garantiram vaga no período de testes, como Coca-Cola, Levi’s, Anheuser Busch e Playfish. Organizações não governamentais também entraram: Donors Choose, Girl Up!, Malaria No More, Anistia Internacional, Women for Women, Autism Speaks, (RED), Associação Alzheimer e UNICEF.

O outro lado

O IDGNow! repercute o questionamento do site ReadWriteWeb sobre o funcionamento do Sponsored, pois será que o Facebook vai transformar em propaganda um comentário negativo sobre determinada marca? Isso poderia gerar problemas com a aceitação do serviço, já que a empresa pode não estar disposta a pagar para ver alguém falar mal dela. Se houver censura, como a rede pretende filtrar o que for ruim?

Outra questão tem a ver com privacidade, já que o usuário não pode não querer ser colaborador do Sponsered. O Facebook vai permitir apenas que sejam excluídos um a um os comentários inseridos em anúncios. Não haverá esse problema se o internauta resolver comentar ou "curtir" a propaganda, pois estará ciente, mas, no caso do Places, não há controle.

Pesquisa coloca RJ e SP entre cidades do futuro

A rede mundial de agências de propaganda McCann Worldgroup lançou uma pergunta aos seus colaboradores e clientes globais para levantar o mapa das cidades que vão fazer diferença na vida das pessoas no futuro próximo. Colheram 900 citações de cidades dos quatro cantos do mundo. Após cruzar os dados, elegeram 40 cidades que resultaram em três listas das mais citadas. A surpresa ficou por conta da inusitada classificação da rede social Facebook como uma cidade. É apontada como "a cidade digital capaz de conectar 500 milhões de habitantes".

No primeiro bloco de cidades ficaram as que já se impõem no cenário atual por causa das boas perspectivas econômicas e também são foco de diferentes interesses globais. No segundo, relacionaram as que, em breve, entram no radar. Já no terceiro, listaram as cidades que guardam características que podem vir a surpreender.

Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as eleitas. A primeira aparece no bloco da frente por causa da realização dos Jogos Olímpicos em 2016. Todo o tipo de investimentos em infraestrutura é esperado e põe os olhos do mundo no roteiro das belezas cariocas. São Paulo, por sua vez, surgiu, ao lado da Cidade do México e de Lagos, na Nigéria, como uma das megalópoles de países emergentes que estão ensinando como transformar o caos urbano, em que se desenvolveram, em espaços habitáveis de convivência com soluções originais.

O surpreendente é que, se as duas cidades brasileiras passaram a integrar o time das mais citadas como atrativas para negócios e investimentos - ao lado das tradicionais capitais mundiais como Paris, Nova York e Tóquio -, outras cidades de porte e sempre presentes nessas listas globais, como Roma, Moscou, Sidney e Bruxelas, não foram sequer mencionadas.

Participaram do levantamento profissionais de planejamento da rede de agências McCann, que está em 167 países, empresários e diretores de marketing. Com uma visão de mundo influenciada pelas mudanças que estão alterando a correlação de forças econômicas para um eixo onde se abre espaço para as novas potências como a China, não é de espantar que a cidade de Xangai seja apontada como "a nova capital mundial do século 21". Ao mesmo tempo, continentes pouco relacionados em listas do gênero, como a África, ganharam várias menções por estarem se tornando polos de produção de bens e serviços com o avanço dos países emergentes.

Esse tipo de estudo é realizado pela empresa desde 1995 para tomar o pulso das tendências de comportamento e consumo que vão influenciar a tomada de decisões pelos homens de marketing. "É a primeira vez que fazem um levantamento tão amplo sobre cidades", conta o publicitário Washington Olivetto, chairman da WMcCann no Brasil. "Em Tóquio, por exemplo, monitoram frequentemente o comportamento das novas mães que vivem digitalizadas."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gay friendly: conheça as marcas amigáveis aos homossexuais

Um a cada dois brasileiros considera importante que as marcas sejam amigáveis aos homossexuais. É o que indica um estudo feito pela Market Analysis. Segundo o levantamento, no entanto, apenas um entre 10 entrevistados afirmaram conhecer marcas com atitudes positivas em relação ao público homossexual. Entre as empresas mais citadas aparecem, principalmente, as de cosméticos e moda, como C&A, Riachuello e Johnson & Johnson.

size_380_cea-divulgacao-jpg C&A é uma das marcas mais lembradas

O destaque da pesquisa é a necessidade de uma posição afirmativa em relação ao público homossexual por parte das marcas, assim como a compreensão de que estes não são consumidores marginais e que merecem atenção. Por outro lado, é importante evitar exageros para não errar a dose. Cada vez mais, as empresas devem dar uma atenção maior a produtos e serviços que sejam adequados a homossexuais, o que não significa, necessariamente, o desenvolvimento de uma linha específica. O importante é que a marca como um todo transpareça o posicionamento de intolerância em relação à homofobia.

Clientes respondem por 15% do consumo

Só assim as companhias entenderão o potencial deste mercado. A estimativa da Market Analysis é de que estes clientes respondam por uma fatia de 15% do mercado de consumo e a maioria pertença às classes A e B. “Ainda é um nicho, mas o poder de compra desses 15% é bem superior ao de outros 15% quaisquer da população”, explica Fabián Echegary, diretor da Market Analysis.

A primeira edição da pesquisa sobre marcas “Gay Friendly” teve como objetivo entender a necessidade de uma orientação específica para despertar a compreensão sobre a oportunidade existente com foco nestes consumidores. O levantamento faz parte do Estudo sobre Sociedade e Tolerância, realizado pela Market Analysis, que entrevistou 800 pessoas, entre 18 e 69 anos, residentes em nove capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia e Brasília).

Dos entrevistados, metade (50%) afirmou que é importante que as marcas que gostam sejam amigáveis aos homossexuais, enquanto 54% disseram ser necessária a existência de produtos e serviços com esta orientação. Apenas 9% dos pesquisados, no entanto, disseram conhecer empresas que tivessem uma postura afirmativa em relação ao tema.

C&A é a mais lembrada

Entre as marcas citadas, a C&A foi o destaque, com 12,6%, por ter uma linha de roupas que é percebida como não rotulada para homossexuais ou heterossexuais e pelas ações sociais realizadas pelo Instituto C&A. Em seguida, aparecem Oi (5,3%), Riachuello (3,6%) e Johnson & Johnson (2%). A lista conta também com salões de beleza (4,7%), TV Globo (3,4%), call centers (3,2%) e hospitais (3%). Marcas de moda em geral também foram lembradas por 3,2% dos consumidores, assim como as de cosméticos (2,9%).

As marcas ligadas ao varejo de moda são as mais bem posicionadas. Este mercado, entretanto, deve estar na mira de outros segmentos. “O próprio setor de varejo alimentício poderia ter uma presença clara a partir de uma proposta que combine com conceitos de saúde, estilo de vida e abrace também a ideia de uma orientação sexual aberta”, acredita Echegary.

Outra surpresa do levantamento foi o fato de nenhuma empresa vinculada aos setores de turismo, entretenimento e lazer ter sido citada. Neste caso, a oportunidade de aproveitar o potencial de consumo é mais clara ainda. “Para serviços, em particular, fica muito mais fácil criar uma categoria que atenda ao setor. Há uma necessidade de um posicionamento claro. Já em relação aos produtos, não é necessário desenvolver uma linha específica”, ressalta o diretor da Market Analysis.

Segmentos como o de cosméticos, por exemplo, já contam com produtos que atendem às necessidades destes consumidores. Para não errar o tom, é importante fugir do esteriótipo e do discurso de que a marca é orientada ao tema. “As empresas devem mostrar que abraçam diferentes estilos de vida ligados à natureza, à vida urbana, à cultura, sem precisar se declarar necessariamente como marca gay”, diz o executivo.

Preconceito gera problemas com compras coletivas

Consumidores têm se sentido discriminados pelos próprios comerciantes que usam sites de compras coletivas para divulgar produtos e serviços. De acordo com o jornal Metro, quase 4 mil reclamações referentes ao setor já foram registradas pelo site Reclame Aqui desde julho de 2010.

Foram, no total, 3.391 queixas sobre as principais empresas que atuam no setor, como Click On, Clube Urbano, Imperdível, Oferta Única e Peixe Urbano. Se levado em conta sites conhecidos como "clubes de desconto", o número salta para mais de 8,5 mil nos últimos 12 meses; neste caso entrariam marcas como Brandsclub e Privalia.

O Brasil abriga mais de 700 sites que adotaram o modelo iniciado pelo norte-americano Groupon. O problema é que muitos clientes sentem preconceito dos estabelecimentos quando apresentam os cupons de desconto conquistados através dos sites. O diretor do Reclame Aqui, Mauricio Vargas, disse ao jornal que os fornecedores também são alvo de queixas por não haver preparo para atender à demanda de cupons, ou seja, vendem, mais do que podem.

Há ainda reclamações referentes a cobranças em duplicidade e à dificuldade encontrada por clientes na hora de cancelar uma aquisição. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta o consumidor a observar dois pontos importantes na hora de fechar uma compra: quantas pessoas precisam adquirir o produto/serviço para efetivar a oferta e quantas já acertaram a compra.

Há ainda, acreditem, estabelecimentos que SEPARAM os clientes vindos dessas compras dos que já estão eventualmente no local.

Uol foi a empresa mais citada nas redes sociais

Um estudo da Miti Inteligência apontou o UOL como a empresa mais citada no Twitter e no Facebook. Ela apareceu em 40,6% das 28 mil citações das empresas monitoradas.

De acordo com o estudo, o bom desempenho do portal se deve a forte atuação da organização em inúmeros canais on-line. Apenas no Twitter, o UOL tem cinco perfis oficiais. Das empresas monitoradas, entre elas Fiat, Klabin, Souza Cruz, Telefônica e Cielo, a Tam veio em segundo lugar, com 38,65% das citações. No entanto, mais da metade delas eram negativas, por conta dos atrasos nos voos da companhia.

Em nota, a Tam afirmou que o período em que foi feito o levantamento representa a alta temporada, quando a companhia opera com altas taxas de ocupação de passageiros. "A pesquisa se refere a uma época atípica e sazonal, que não reflete o dia a dia do relacionamento entre a companhia e seus clientes", diz a nota.

terça-feira, fevereiro 1

As perguntas de emprego mais esdrúxulas feitas por empresas de todo o mundo em 2010

Na roda viva dos processos seletivos, os entrevistadores têm apostado em perguntas incomuns e inesperadas, capazes de desconcertar até o mais preparado dos candidatos. O site americano Glassdoor, especializado em mercado de trabalho, selecionou as mais esdrúxulas, entre dezenas de milhares feitas em entrevistas de empresas de todo o mundo no ano passado. Veja:

1. "Se você fosse reduzido ao tamanho de um lápis e colocado num liquidificador, como você sairia dele?" - Pergunta do Goldman Sachs

2. "Conte o que aconteceu neste país durante os últimos dez anos." - Pergunta da Boston Consulting

3. "Numa escala de 1 a 10, avalie o quanto estranho você é." - Pergunta da Capital One

4. "Quantas bolas de basquete caberiam nesta sala?" - Pergunta do Google

5. "Qual a menor quantidade de corridas necessárias para se selecionar os três mais rápidos, entre 25 cavalos, sabendo que em cada páreo correm cinco?" - Pergunta da Bloomberg LP

6. "Se você pudesse ser qualquer super-herói, qual você seria?" - Pergunta da AT&T

7. "Dado os números de 1 a 1.000, qual é o mínimo de suposições necessárias para se encontrar um número específico, se você recebe a dica de "mais alto" ou "mais baixo" para cada palpite que você faz?" - Pergunta do Facebook

8. "Se você teve 5.623 participantes em um torneio, quantos jogos teriam de ser jogados para se chegar a um vencedor?" - Pergunta do Amazon

9. "Há três caixas, uma contendo apenas maçãs, outra contendo somente laranjas e a terceira contendo maçãs e laranjas. As caixas foram incorretamente rotuladas de tal forma que nenhum rótulo identifica seu real conteúdo. Abrindo apenas uma caixa, e sem olhar para dentro, você tira uma fruta. Ao olhar para ela, como você pode imediatamente rotular todas as caixas corretamente? " - Pergunta da Apple

10. "Quantos semáforos há em Manhattan?" - Pergunta da Argus Information & Advisory Services

11. "Como são feitos os M&Ms?" - Pergunta do US Bank

12. "Como você pesa um elefante sem usar uma balança?" - Pergunta da IBM

13. "Por que, na sua opinião, apenas um pequeno percentual da população faz mais que 150 mil dólares/ano?" - Pergunta da New York Life

14. "Quantas garrafas de cerveja foram consumidas na cidade durante a semana?" - Pergunta da The Nielsen Company

15. "O que você faria se acabasse de herdar a pizzaria de seu tio?" - Pergunta da Volkswagen

 

Leia também: Dicas sobre como responder a perguntas inusitadas, que foram feitas no ano passado em empresas brasileiras